O projeto, uma iniciativa em conjunto entre ADVB-RS, Agência de Fomento Social Besouro, AGtech Elysios e o Instituto Open Food, deve entrar em operação a partir de maio de 2020
Porto Alegre deve contar em breve com a sua primeira horta urbana, com produção orgânica, totalmente automatizada e rastreável. Tendência nas grandes cidades em vários países, as hortas urbanas vêm conquistando espaços e cada vez mais adeptos.
Na capital, o projeto, que recebeu o nome de Smart Local Farms, será construído nas dependências da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB RS), às margens do rio Guaíba.
"O objetivo desse projeto é construir um novo modelo alimentar na cidade, onde a gente consiga criar espaços que não são aproveitados atualmente, e transformar isso em alimento. Temos uma meta bem ousada, de transformar quase 100 mil m² de concreto em alimento, a gente acredita que é capaz de criar um cinturão de alimentos em todo a cidade", explica Matheus Von Muhlen, do Open Food Institute.
O projeto, uma iniciativa em conjunto entre a ADVB-RS, o Agência de Fomento Social Besouro e o Instituto Open Food, deve entrar em operação a partir de maio de 2020. Integrando a iniciativa junto com outros parceiros, a agtech gaúcha Elysios Agricultura Inteligente lidera o projeto na parte de tecnologia, com o desenvolvimento do sistema de controle e automação de software. Através da tecnologia implantada na horta, será possível uma produção sustentável para consumo hiperlocal de alimentos saudáveis dentro de Porto Alegre.
A empresa já está revolucionando o mercado agrícola no campo, utilizando tecnologia com conceito de Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IOT).
"O papel da Elysios é fundamental, porque serão os provedores de tecnologia desse projeto, sem eles não conseguiríamos um projeto tão ambicioso e nem entregar produtos tão controlados, com resultados fáceis de medir e rastreáveis", destaca Von Muhlen.
Planejamento e controle
A integração em tempo real, através de um aplicativo, permite implementar a tarefa certa, como a aplicação de insumos e irrigação no momento exato que a planta necessita. O acompanhamento de tudo que acontece na Smart Farm vai estar na nuvem.
Tudo isso, pensado para que a população tenha uma alimentação mais saudável e mais perto de casa, conhecendo melhor o que está consumindo. A produção, controlada por inteligência artificial, permite desenvolver produtos de alta qualidade. Outro fator que vem para agregar nesse processo, é a rastreabilidade dos alimentos. Esses fatores tornam possível a otimização de recursos, como água e insumos, resultando também em economia. "A tecnologia tanto de automação quanto de software da Elysios permite que a gente faça um controle e uma gestão de toda a produção alimentar e rastrear o que acontece com cada uma das espécies cultivadas", finaliza Matheus.
Etapas da Smart Local Farms
Dentre as etapas do projeto Smart Farms, está a capacitação de comunidades para atuar junto às hortas. O Instituto Besouro e Ministério Público vão treinar mão de obra de comunidades em área de vulnerabilidade e capacitar os interessados em fazer parte do projeto, com técnica de plantio e colheita aos cooperativados.
Após todas as etapas, a destinação final dos alimentos serão feiras, rede gastronômica e via aplicativo.
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